Heromix Artists Alley 2017: Marcatti
Na edição 2017 do evento Heromix teremos a presença desse gênio do Quadrinho Underground nacional: Marcatti

Na edição 2017 do evento Heromix tivemos a presença desse gênio do Quadrinho Underground nacional: Marcatti
Paulistano de 1962, Marcatti é reconhecido como o mais podre e alucinado quadrinhista que o Brasil se ressente de já ter visto.
Contabiliza 40 anos de produção desde a publicação de sua primeira HQ em agosto de 1977 (revista “Papagaio” nº 1, independente).
Dono de uma pequena máquina offset adquirida em 1980, esparramou repugnância em 37 títulos (como “Lôdo”, “Mijo”, “Pântano”), somando mais de 1.600 páginas de HQs pouco recomendáveis.
Apesar disso, recebeu em 1988 o troféu “Jayme Cortez” (AQC-ESP) em reconhecimento ao seu apoio aos quadrinhos nacionais. Nos anos de 1980, infectou revistas como Chiclete com Banana, Circo, Mil Perigos e Monga com seu trabalho.
Também denegriu editoras como a Escala (“Frauzio”: 6 números, 200 mil exemplares, distribuição nacional em bancas), Opera Graphica, Devir e Conrad. Por essa última, publicou em 2005 “Mariposa”, livro que lhe rendeu o prêmio de “Ângelo Agostini de Melhor Roteirista” (AQC-ESP) e, em 2007, a aclamada adaptação da obra “A relíquia” de Eça de Queiroz.
Em 2012, (ano em que foi homenageado como Grande Mestre pelo “Troféu HQMix”) adquiriu uma sexagenária impressora offset com o propósito de disponibilizar toda sua produção de quase quatro décadas e continuar no repulsivo propósito de fazer o que não se deve.
Atualmente, vem trabalhando na adaptação de “Os Miseráveis” de Victor Hugo para a Cia das Letras. A HQ, com mais de 650 páginas, pode se tornar a mais importante empreitada de sua carreira.
PRÊMIOS
HQ Mix
1989 Publicação Independente
1990 Publicação Independente
1993 Publicação Independente
2004 Publicação Independente
2012 Grande Mestre
Angelo Agostini
1988 Troféu Jayme Cortez
2006 Roteirista
2016 Mestre do Quadrinhos Nacional
Qual é a sua reação?






